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Fazendo Acontecer: Mulheres e Jiu-Jitsu

Aqueles que ainda pensam que as mulheres são o sexo frágil estão totalmente errados. As mulheres são fortes, determinadas. São guerreiras que sabem lutar pelo que querem. As mulheres são assim: elas vão e fazem. É como funciona. E não deve ser diferente nas artes marciais, especialmente com o Jiu-Jitsu. Acredite ou não, a história das mulheres nas artes marciais é maior do que podemos imaginar.

As mulheres da China antiga e do Japão tinham razões importantes para aprender artes marciais: tinham que lutar para sobreviver e proteger suas famílias. Elas também tiveram que adaptar as técnicas ao seu tamanho e tipo de corpo.

As mulheres da sociedade moderna aprenderam essas técnicas e continuaram o processo evolutivo, praticando Defesa Pessoal, Jiu-Jitsu, Karate, Taekwondo, Kung Fu e MMA (Artes Marciais Mistas). As mulheres de hoje também se desenvolveram como líderes nas artes marciais, ensinando, competindo, escrevendo e estrelando filmes e fazendo demonstrações. Embora as artes marciais atuais sejam bem diferentes das mais antigas (tecnicamente falando), elas ainda oferecem grandes desafios para as mulheres.

Algumas mulheres que estão tendo sua primeira aula podem nunca ter se envolvido em um esporte de contato, e algumas podem até ter sido vítimas de violência sexual no passado. Como ainda é uma atividade dominada por homens, as mulheres podem se sentir intimidadas pelos homens durante as aulas. O que eles precisam saber é que muitas mulheres vieram antes delas e se tornaram líderes e modelos para as gerações futuras. Toda mulher que persevera na prática de uma arte marcial está oferecendo uma contribuição valiosa para as gerações futuras.

Como as artes marciais foram modificadas para atender às necessidades de uma sociedade moderna, as mulheres começaram a participar de várias maneiras. Há muitas mulheres neste século que fizeram contribuições valiosas para as artes marciais modernas. Eles não só ajudaram a difundir a popularidade do esporte, mas também deram um grande passo na criação de igualdade na arte individual, bem como na competição.

As mulheres também serviram de inspiração e modelo para outras que continuam a aderir ao esporte. Originalmente, as mulheres eram excluídas do tatame ou eram completamente separadas dos homens na hora da prática. Agora, as mulheres estão envolvidas em quase todos os aspectos das artes marciais, incluindo ensino, administração de suas próprias escolas, e como grandes árbitras em competições de alto nível.

Gracie Barra tem uma rica história de mulheres que foram treinadas no passado e atualmente continuam treinando em nossas escolas espalhadas pelos 5 continentes. Essas mulheres nos ajudaram a alcançar altos padrões de ensino e são admiradas porque superaram muitas barreiras para sua graduação. Elas são líderes em nossos tatames e continuam contribuindo como professoras, competidoras e donas de escolas.

Ainda há, com certeza, muitas barreiras para as mulheres nas artes marciais hoje. Quando uma mulher entra em qualquer escola de artes marciais, é provável que ela se sinta intimidada pela predominância dos homens nas salas de aula. Ela também às vezes pode ser tratada de forma diferente por alguns parceiros ao fazer exercícios ou treino livre. Mas nada disso deve ser suficiente para fazê-las desistir de treinar. Essas mulheres vencedoras passaram por tudo isso.

"Eu acho que sempre haverá um certo preconceito contra as mulheres na prática do Jiu-Jitsu ou qualquer outro esporte de combate. Praticar um esporte de luta não nos transforma em homens. Em vez disso, somos super femininas. Meu conselho é: não se importe com o que as pessoas dizem. Se você gosta, se você ama o que você faz, apenas continue. Não deixe ninguém atrapalhar seus sonhos ou impedi-la de fazer algo que goste." Professora Luzia Fernandes, Faixa Preta 3º grau da GB.

Da próxima vez que estiver encorajando uma mulher a praticar artes marciais, lembre-se de informá-la sobre a história das mulheres que vieram antes dela. Isso vai ajudá-la a começar e também a continuar a praticar, trazendo contribuições valiosas para o mundo das artes marciais.